segunda-feira, 7 de junho de 2010

Rosália


Rosália Güerêro Colunga, idade... não se sabe, e pouco se sabe da origem desta dedicada serviçal afro. Mora a muitos anos com a Família Gael, na verdade ela veio como brinde na aquisição da mansão da família, acorda cedo, prepara o café, conserva a limpeza dos cômodos, abre as janelas para arejar o ambiente, tudo isto antes de seus patrões acordarem para dar procedimento a suas vidas. Um tanto calada, abre-se apenas com seu companheiro de trabalho, o Urbano, o qual lhe conta proezas e fofocas e esta por sua vez, esboça apenas um singelo sorriso, sem força, como se não entedesse a língua. Mas seu passado esconde uma história de sofrimento e luta. Opressão, preconceito, violência e discriminação são cargas muito pesadas para uma mulher solitária, e a qualquer momento um incentivo a mais pode ser o estopim para desencadear uma tragédia.

O que poderia acontecer no final da peça?